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ZEFERINA

Fundada por Tainá Ramos e Ciça Pereira, a Zeferina Produções é uma produtora de impacto sócio cultural que atua especificamente em projetos e ações nas áreas de música, artes visuais e demais linguagens artísticas.

O propósito da ZEFERINA é promover e gerir idéias, projetos e pessoas que através da arte, da música e da cultura promovem transformações sociais relevantes.

Com ações que variam desde a gestão de carreira, elaboração,

captação e execução de projetos, aprovação em leis de incentivo, booking, consultoria e captação de recursos; produção executiva e consultorias a Zeferina produções, traz para o mercado cultural, projetos artísticos e culturais de impacto que inovam o cenário atual e dialogam diretamente com demandas humanizadas e de diversidade; de forma jovem, antenada e conectada.

Formada e idealizada para promover o acesso à cultura e a difusão de novos contextos e paradigmas artísticos e culturais, a Zeferina produções é atenta às novas tendências sem perder a responsabilidade e o cuidado com o respeito à diversidade humana e cultural.

 

Sediada em São Paulo, capital, e com atuação em vários projetos de

destaque a produtora possui em seu portfólio muitos projetos de destaque.

MAS QUEM FOI ZEFERINA?

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Zeferina de Dalton Melo

De origem angolana, na primeira metade do século XIX, Zeferina foi trazida ainda criança para o Brasil nos braços de sua mãe Amália, direto para Salvador. Escrava, sofrendo com as atrocidades que a escravidão lhe impunha e com personalidade transgressora, segundo a historiadora Sílvia Barbosa, ela saiu em luta da sua liberdade. 

Zeferina fundou o Quilombo do Urubu e se tornou uma importante personagem das insurreições negras na Bahia no século XIX. Valente mulher, ela organizou índios, escravos fugidos e libertos, no geral, que queriam a libertação para todos os negros na província do Salvador. Segundo o historiador Walter Passos “uma mulher que conseguiu unificar, em pleno século XIX, homens e mulheres”. 

Com grandes ambições, sabia que o quilombo que era um princípio libertador, poderia ruir e viu a necessidade de se unir com os nagôs para invadir a cidade e matar os brancos escravocratas para enfim construir uma liberdade plena para todo o povo negro. Embora em desvantagem, ela e sua tropa não desistiram da luta. Presa, Zeferina continuou altiva e fiel aos seus objetivos. Ela acreditava que podia fazer muito mais e que mesmo que as batalhas parecessem perdidas havia outros caminhos.

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